A realidade do tempo que dormimos é, com frequência completamente diferente da perceção que temos de quanto dormimos. Muitos de nós tendem a subestimar esta quantidade de tempo de uma maneira extrema. É comum as pessoas que estão um pouco ansiosas e que dormem levemente experimentarem este tipo de sono.
Se puder experimente os próximos 7 exercícios:
- Case-se;
- À noite, veja televisão durante algum tempo com a sua cara-metade;
- Continue a ver televisão até que a sua alma gémea feche os olhos e adormeça;
- Olhe para a o relógio e registe a hora;
- Quando o amor da sua vida acordar, olhe novamente para o relógio. Registe a hora;
- Pergunte ao seu cônjuge quanto tempo dormiu. Compare a resposta com o tempo que eles /ela realmente dormiram;
- Quando chegar o feriado do Dia de Ação de Graças, pode repetir o exercício com a sua família alargada, dada a frequência com que as pessoas adormecem durante o jogo dos Detroit Lion.
É importante perceber, que a falta de perceção do sono não é normal.
O fenómeno em que uma pessoa pensa que não dorme ou que dorme uma quantidade muito reduzida de horas relativamente ao seu sono real pode ser designado como insónia paradoxal.
A insónia paradoxal pode ser um verdadeiro tormento psicológico. As pessoas gostam de dormir, e ficam muito perturbadas quando o sono não acontece de forma correta.
Para concluir, a solução poderá passar por começar a abrir a mente para a possibilidade de que isto possa estar a coincidir com os seus esforços para dormir “a noite inteira”.

https://www.jornalciencia.com/intencao-paradoxal-por-que-tentar-dormir-e-o-principal-erro-cometido-por-quem-sofre-de-insonia/
Winter, W. C. (2017). Dormir Bem Para Viver Melhor. Porto: Albatroz.